INSTITUTO
ESTADUAL DE EDUCAÇÃO OLAVO BILAC
Projeto:
CONHECER
PARA VALORIZAR A CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Fala
Juventude sobre Negritude
Autores:
Professores de História : Marlete Silva de Andrade , Luiz Carlos Kunrath
Franciele Rocha de Oliveira - Estagiária do Curso
de História UFSM
A única arma para melhorar o planeta é a
Educação com ética. Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da pele, por
sua origem, ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam
aprender, e se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar. NELSON
MANDELA”
“
INTRODUÇÃO
Esse projeto foi elaborado
partindo da necessidade de aprimorar conhecimentos quanto a origem de nossa
herança cultural e norteados pela influência dos povos africanos. O ensino
da história e cultura afro-brasileira e africana, após a aprovação da Lei
10.639/03, fez-se necessário para garantir uma ressignificação e valorização
cultural das matrizes africanas que formam a diversidade cultural brasileira.
Portanto, os professores exercem importante papel no processo da luta contra o
preconceito e a discriminação racial no Brasil.
O Projeto Cultura Afro – Brasileira tem o propósito de
atender a lei Nº 10.639/03 , alterada pela lei 11645/08 que determina a obrigatoriedade do ensino da
temática “ História e Cultura Afro-Brasileira e indígena no currículo oficial na rede de Ensino. A decisão oriunda da lei faz um resgate
histórico da colaboração dos negros na estruturação e construção da sociedade
brasileira. Visa
ainda, o reconhecimento e a valorização da identidade, como também da cultura e
da história dos negros brasileiros.
Sobre a
influência africana Freire (2001, p. 343) destaca que:
Quantas "mães-pretas", amas de leite, negras cozinheiras e quitandeiras influenciaram crianças e adultos brancos (negros e mestiços também), no campo e nas áreas urbanas, com suas histórias, com suas memórias, com suas práticas religiosas, seus hábitos e seus conhecimentos técnicos? Medos, verdades, cuidados, forma de organização social e sentimentos, senso do que é certo e do que é errado, valores culturais, escolhas gastronômicas, indumentárias e linguagem, tudo isso confIrmou-se no contato cotidiano desenvolvido entre brancos, negros, indígenas e mestiços na Colônia.
Quantas "mães-pretas", amas de leite, negras cozinheiras e quitandeiras influenciaram crianças e adultos brancos (negros e mestiços também), no campo e nas áreas urbanas, com suas histórias, com suas memórias, com suas práticas religiosas, seus hábitos e seus conhecimentos técnicos? Medos, verdades, cuidados, forma de organização social e sentimentos, senso do que é certo e do que é errado, valores culturais, escolhas gastronômicas, indumentárias e linguagem, tudo isso confIrmou-se no contato cotidiano desenvolvido entre brancos, negros, indígenas e mestiços na Colônia.
Ainda de acordo com Freyre (2001, p. 346), a nossa herança
cultural africana é visível no jeito de andar e no falar do brasileiro...
OBJETIVO
GERAL
Proporcionar a
valorização da diversidade cultural,
resgatando o valor da contribuição da cultura africana na formação
étnico-racial brasileira.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS: -
o
Construir um espaço na escola
para o estudo sobre a cultura afro-brasileira. –
o
Divulgar a contribuição da
cultura africana na formação da cultura brasileira –
o
Valorizar a identidade cultural
do grupo étnico Afro- Brasil.
o
- Conduzir os alunos à reflexão sobre
a cultura afro-descendente - importância, valor histórico e cultural,-
o
Estimular o contato com elementos
de socialização como capoeira, danças, músicas, vocabulário
Metodologia
Roda de conversa, oficinas apresentações artístico culturais
Destacar elementos da cultura brasileira influenciados
pelos costumes africanos como: religiosidade, música, culinária, danças,
vocabulários, vestuário, beleza e artesanato, entre outros, que enriquecem
nossa cultura.
Os
momentos de socialização e culminância serão relevantes, com ações expressando
o desenvolvimento artístico e cultural
Atividades dentro do Projeto
l
19 de novembro palestra
para professores- 10:30 (disponibilizada pelo grupo da diversidade UFSM)
professora Ana Lúcia- ações Afirmativas- cotas na UFSM
Construção do painel
“Negros e Negras do Bilac”
Descrição: Ensaios
fotográficos feitos com todos estudantes, professores e
funcionários negros da
escola para compor um painel e um vídeo de chamada
para o Fala Juventude
sobre Negritude no dia 20/11 na escola.
Sessões fotográficas:
27/10, 28/10 e 04/11.
Montagem: 11/11 pela manhã
no hall da escola.
dia 20 de novembro-
atividades-conforme folder
BRASIL. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
Ensino da História Afro-Brasileira e Africana. Brasília: SECAD/MEC, 2009
PORTAL CULTURA AFRO-BRASILEIRA
disponível em https://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/3_I.php



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